domingo, 11 de julho de 2010
Conheça as franquias que podem ocupar o lugar de 'Shrek' e 'Toy story'
Com o fim de "Shrek" e "Toy story", as duas maiores e mais lucrativas franquias de animação dos últimos dez ou 15 anos, Hollywood já especula sobre quais seriam os possíveis sucessores do ogro e dos bonecos de brinquedo nos próximos anos. No estúdio da Pixar, responsável por estabelecer uma nova era ao lançar o primeiro longa-metragem animado por computador da história do cinema - o próprio "Toy story", de 1995 -, já estão sendo preparadas duas apostas de peso. Prevista para estrear em 24 de junho de 2011, a segunda parte de "Carros" está sendo concebida pelo próprio chefão da Pixar, John Lasseter, que codirige o longa com Brad Lewis, produtor de "Ratatouille". Segundo o estúdio, o filme trará de volta o personagem/carro Relâmpago McQueen e o reboque Mate em uma aventura com paradas na Grã-Bretanha, França, Alemanha e Japão. O longa também terá um novo personagem, Finn McMissile, espécie de agente secreto britânico de quatro rodas. Outro título que volta às telas é "Monstros S.A." A nova aventura dos monstros profissionais que batem cartão dando sustos nos humanos ainda está engatinhando, mas, em abril deste ano, teve sua data de estreia anunciada oficialmente pela Disney/Pixar: 16 de novembro de 2012. Diretor do primeiro "Monstros", Pete Docter já afirmou em entrevistas que terá algum envolvimento na continuação, mas não especificou que papel ocupará exatamente. Considerado um dos mais talentosos nomes da Pixar atuamente - o recente "Up" também é dele -, Docter já afirmou estar desenvolvendo uma nova história, do zero, que provavelmente só verá a luz do dia em 2013 ou 2014. Bem antes disso, possivelmente em 15 de junho de 2012, o estúdio estreará um novo título nos cinemas. "Brave" - antes batizado de "The bear and the bow" - será o primeiro longa animado da Pixar escrito e dirigido por uma mulher (Brenda Chapman) e vai contar a história de uma princesa chamada Merida, que luta para escapar de suas obrigações da realeza para se tornar uma respeitada arqueira. Enquanto isso, no QG de Jeffrey Katzenberg, chefão da DreamWorks, principal rival da Pixar no mercado de animação, um panda gordo e desastrado treina para tomar o lugar de Shrek. Produto mais rentável da DreamWorks depois dos filmes do ogro verde, o relativamente novato "Kung Fu Panda" conquistou público e crítica desde sua estreia em 2008, graças a um personagem carismático e um elenco de dubladores superstars que incluem Jack Black, Angelina Jolie, Jackie Chan e Dustin Hoffman. O sucesso do título fez com que a DreamWorks anunciasse uma continuação apenas três meses após o lançamento do primeiro filme. "Kung Fu Panda 2: the kaboom of doom" já está oficialmente em produção e tem previsão de lançamento nos EUA para 27 de maio do próximo ano. Menor ainda foi o tempo que o estúdio de Katzenberg levou para perceber que tinha em mãos uma franquia promissora e novinha em folha este ano. Lançado em março, "Como treinar seu dragão" teve sua continuação anunciada em abril tão logo as primeiras centenas de milhões de dólares começaram a entrar na conta da companhia - hoje, já são quase US$ 480 milhões em bilheterias mundiais. História de um menino viking que sonha em se tornar um grande matador de dragões mas acaba mudando de ideia e contrariando as tradições de sua tribo depois de ficar amigo de um, o filme já é o mais bem avaliado da DreamWorks tanto pelos críticos quanto pelo público. O site Rotten Tomatoes, que reúne resenhas das principais publicações norte-americanas, contabiliza 93% críticas positivas ao filme, enquanto no IMDb o longa é atualmente o único representante da DreamWorks entre as 30 melhores animações de todos os tempos segundo os internautas. Mas "Como treinar seu dragão 2" só deve chegar aos cinemas em 2013. Antes disso, em novembro deste ano, o estúdio planeja lançar o politicamente incorreto "MegaMind", com Will Ferrel e Tina Fey; em 2011, o Gato de Botas de "Shrek" ganha seu próprio filme; e, em 2012, é a vez de a já cansada série "Madagascar" ganhar seu terceiro longa. Na lógica dos blockbusters, continuações são geralmente mais lucrativas que os filmes originais. Foi assim com o segundo e o terceiro "Shrek", que superam em centenas de milhões de dólares o primeiro em faturamento mundial, e também com a sequência de "Madagascar". Na Pixar, a história é a mesma - os dois últimos "Toy story", de 1999 e 2010, batem a bilheteria mundial do longa de 1995 em valores absolutos. Mesmo assim, as continuações continuam sendo mais a exceção do que a regra na Pixar. Maior sucesso comercial do estúdio até hoje, "Procurando Nemo" não tem planos para uma sequência tão cedo. O mesmo vale para "Os incríveis" "Ratatouille" ou "Wall.E", todos com renda acima do meio bilhão. A resistência principal é de John Lasseter, que chegou a exigir da Disney na época em que as empresas se fundiram que nenhuma continuação seria feita sem que ele desse a palavra final. "Se nós tivermos uma boa história, vamos fazer uma continuação", disse. Resta conferir se a volta de seus carros e monstros às telas será recebida com o mesmo entusiasmo que as aventuras dos agora aposentados Woody e Buzz Lightyear.
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