sexta-feira, 24 de junho de 2011

Morre aos 83 anos o ator Peter Falk


















O ator americano Peter Falk, mais conhecido pelo papel do detetive Columbo na série de TV de mesmo nome, morreu nesta quinta-feira (23) aos 83 anos, em sua casa em Beverly Hills, informou um amigo da família. De acordo com informações de sua filha Catherine Falk presentes em um documento de dezembro de 2008, o ator sofria de mal de Alzheimer. Nos últimos anos, a família disputava na Justiça o controle dos seus bens. "Columbo" estreou em 1971 como parte de um programa chamado "Sunday Mystery Movie" e exibido uma vez por mês pelo canal NBC. Logo, o detetive vivido por Falk se tornou tão popular que ofuscou os outros dois concorrentes - "McCloud" e "McMillan and wife". - que dividiam a mesma atração. O ator chegou a ganhar US$ 250 mil por episódio, mas a princípio negou-se a transformar "Columbo" em sua série semanal. A série original foi cancelada em 1977 pela NBC e retomada em 1989, então na rede ABC, como um programa de duas horas que ia ao ar uma ou duas vezes por temporada. Esta segunda encarnação de "Columbo" durou até mais recentemente e ajudou a popularizar ainda mais o personagem - que já apareceu em 26 países e é cultuado especialmente na França e no Irã. As marcas registradas de Coumbo eram o sobretudo antigo bege que o próprio Falk fez questão de comprar, o charuto e o Peugeot 403. Depois de 25 anos usando o mesmo casaco na televisão, a peça se tornou tão gasta que teve de ser substituída. Peter Falk nasceu em 16 de setembro de 1927 em Nova York, de uma família judia, de pai russo e mãe tcheca. Aos três anos, um tumor maligno fez com que perdesse um olho. Iniciou a carreira de ator no final da década de 1950, depois de tentativas em vão de entrar para a agência americana de informação, a CIA. Entre os mais de 60 filmes que realizou no cinema, destacam-se as parcerias com John Cassavetes (entre elas, "Os maridos", de 1970, e "Uma mulher sob influência", de 1974); "Asas do desejo" (1987), de Wim Wenders; e "O jogador" (1992), de Robert Altman. Foi indicado ao Oscar por duas vezes consecutivas: por "Murder Inc." (1960) e "Dama por um dia" (1961), ambos como ator coadjuvante. Seu último trabalho no cinema foi no filme "American cowslip", de 2009. Em 2007, fez ainda uma participação no filme "O vidente", com Nicolas Cage.

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