Este foi um ano complicado para a MGM. Com dívidas na casa dos US$ 4 bilhões, o tradicional estúdio mal teve condições para lançar os poucos filmes que pôs em circuito comercial, como A Ressaca. A saída para a crise financeira foi o pedido de falência, aceito há poucas semanas. Agora sob o comando de Gary Barber e Roger Birnbaum, a MGM segue à risca um plano de reestruturação financeira de forma que possa continuar na ativa. A reestruturação permitiu que a MGM conseguisse um fundo de US$ 500 milhões junto ao banco JPMorgan, que será usado para a produção de novos filmes. Pouco mais da metade deste valor será utilizado nos dois filmes de O Hobbit, cujas filmagens começarão em fevereiro de 2011, na Nova Zelândia. Outro que ganhará atenção especial do estúdio é o agente secreto James Bond, cujo 23º filme enfim sairá do papel. A escolha por um novo 007 é óbvia, já que a franquia sempre foi a galinha dos ovos de ouro da MGM. Ainda mais na fase em que Daniel Craig personificou o personagem, quando tanto 007 – Cassino Royale quanto 007 – Quantum of Solace bateram o recorde de bilheteria. A aposta é que o próximo filme repita o desempenho dos antecessores. Além disto, a MGM deseja que o novo filme da série seja lançado em 2012, quando será comemorado o 50º aniversário de lançamento de 007 Contra o Satânico Dr. No, primeiro filme de James Bond. Para tanto o estúdio se reunirá com o astro Daniel Craig e o diretor Sam Mendes (Beleza Americana), de forma a definir um cronograma de filmagens. Ou seja, a expectativa é que novidades sobre o filme surjam nas próximas semanas. Outros projetos que podem ganhar sinal verde da MGM, impulsionados pelo recém-obtido fundo, são The Matarese Circle, baseado em livro de Robert Ludlum (A Identidade Bourne), e novas versões das séries Robocop e A Pantera Cor-de-rosa.
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