sexta-feira, 9 de abril de 2010

Documentário sobre cena de DJs de hip hop é destaque no 15º É Tudo Verdade










A 15ª edição do festival É Tudo Verdade, inteiramente dedicado a documentários, começa nesta sexta-feira (9) no Rio de Janeiro. São Paulo já vê a programação do festival desde a última quinta-feira. (Veja serviço ao fim do texto) Neste ano, um dos destaques dentre os as produções exibidas é "Eu, o vinil e o resto do mundo". Com 77 minutos de duração, o documentário aborda a atividade de DJs de hip hop na capital paulista tendo como pano de fundo os fundamentos da cultura de rua da maior metrópole da América do Sul. A direção de Lila Rodrigues e Karina Ades aborda um campeonato de discotecagem já tradicional na cena underground da cidade (o Hip Hop DJ, que acontece desde 1997) e entrevista jovens moradores de periferia que trabalham durante o dia e sonham à noite com o estrelato (e uma vida mais abastada) no comando de um par de toca-discos. O documentário tem sua primeira exibição marcada para o dia 11, às 21h na sala Unibanco Arteplex, no Rio de Janeiro. Já o público paulista verá a estreia da produção no dia 14, às 21h, na sala Espaço Unibanco de Cinema.Outros pontos altos da programação do festival em 2010 são os novos documentários de Michael Moore e José Padilha e a produção de viés musical "Uma noite em 67". Em "Capitalismo - uma história de amor", o sempre irônico Moore acusa bancos de Wall Street de terem organizado um "golpe de Estado financeiro" pouco antes das eleições presidenciais americana. Já "Segredos da tribo", podução de Padilha (que atualmente filma a sequência do megasucesso "Tropa de elite") aborda a controversa atuação de antropólogos entre índios ianomâmis da Venezuela durante as décadas de 1960 e 1970.
Fãs de música devem ficar atentos à exibição de "Uma noite em 67". O documentário de Renato Terra e Ricardo Calil registra a histórica final do 3º Festival de Música Popular, ocorrida em São Paulo na noite de 21 de outubro de 1967. Na data, concorriam ao prêmio principal do evento nomes que hoje são pilares do gênero e reconhecidos no cenário musical brasileiro e internacional, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos e Edu Lobo.

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